Do ponto de vista global, o equilíbrio do gás carbônico é a principal preocupação, intimamente ligada ao efeito estufa. Ao contrário do que se pensava, quando a floresta era vista como equilibrada em relação ao C0₂, ela é um enorme sorvedouro desse gás. Os dados variam de acordo com a metodologia e a região investigada, mas, na Amazônia, aceita-se a idéia de que a floresta absorve entre uma e nove toneladas de gás carbônico por hectare/ano. Ao absorver carbono, a floresta está retirando esse gás da atmosfera e, assim, contribuindo para a minimização do efeito estufa. O seqüestro do carbono tem estreita ligação com as chuvas. A maior oferta de água faz com que as plantas fiquem com os estômatos mais abertos, alterando a relação com a atmosfera. Os estômatos, poros da epiderme nas partes aéreas das plantas, permitem trocas gasosas entre o tecido interno e a atmosfera. É razoável considerar que a floresta Amazônica possa estar seqüestrando pelo menos 1 bilhão de toneladas/ano de gás carbônico da atmosfera. Se está retirando CO₂ emitido desde a Revolução Industrial, a manutenção da floresta deve exigir uma contrapartida financeira.
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