03 maio 2011

Função do Ipad

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Logo que terminou a apresentação do iPad, começaram a circular na internet montagens de Steve Jobs segurando vários iPhones, colados uns aos outros por fita adesiva. Obstáculos desse tipo devem ser derrubados em futuras versões. Mas outros, como a falta de suporte a Flash ou a impossibilidade de expandir a memória, têm ligação com a política e o modelo de negócios restritivos da Apple. A equipe da Apple até pode ter usado esse artifício bem-humorado para visualizar sua ideia fisicamente pela primeira vez. Mas o conceito por trás do tablet passa longe dos smartphones, embora os tenha usado como inspiração, ataca a uma velha combinação de mouse, teclado e monitor, apresentando uma nova maneira de interagir com a máquina e seu conteúdo. Só isso já vale o barulho causado, favorável ou contrário.
Alguns programas, inclusive gratuitos como o USA Today, dão uma boa amostra do que os desenvolvedores podem preparar com o uso de widgets. O jornal de papel torna-se algo interativo e divertido de usar.
Mesmo porque não é possível fazer simples edições de imagem no Photoshop com desenvoltura por meio dele. Mas o aparelho quebra o paradigma da mobilidade, ainda que de maneira embrionária, cheia de falhas e destinada a usuários que não precisam rodar aplicações pesadas ou planilhas imensas no Excel.
O iPad brilha mesmo é como plataforma para conteúdo digital. Tudo o que se pode ler, assistir, escutar ou jogar (ou, ainda, tudo isso junto) fica irresistível nessa tela de 9,7 polegadas. Mas convém lembrar: o produto está nas lojas há menos de uma semana e, obviamente, fica devendo uma variedade maior de aplicativos que promovam essa integração de maneira competente Afinal, presume-se o uso do aparelho como computador, no qual você precisa alternar com frequência entre editor de texto, planilha e navegador, por exemplo.
Nas clássicas atividades de escritório, a limitação de realizar uma tarefa por vez é algo muito mais grave do que no iPhone.

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