03 maio 2011
Sensoriamento Remoto
Remoto quer dizer distante, logo, o sensoriamento remoto é um meio para a obtenção de informação à distância. O sensor capta a interação dos objetos com a radiação eletromagnética, e essa interação é transformada em informação. Esse é um dos tipos de sensor que existem.
Um dos produtos do sensoriamento remoto são as fotografias aéreas, que podem ser utilizadas para produzir mapas, entre outros usos possíveis. Elas são obtidas no chamado nível suborbital. No nível orbital (sensores óticos orbitais localizados em satélites) são coletadas informações meteorológicas, úteis para previsões do tempo, por exemplo. Mas um uso fundamental das imagens de satélite está ligado ao estudo e à localização de recursos naturais, como no caso do satélite Landsat.
As condições orbitais em que se encontram os satélites permitem que suas imagens cubram grandes extensões da superfície terrestre de forma repetitiva. Permite também a coleta de informações em diferentes épocas do ano e em anos distintos, o que facilita os estudos dinâmicos em diferentes épocas do ano e em anos distintos, o que facilita os estudos dinâmicos em diferentes escalas, desde as continentais e as regionais até as locais, podendo chegar ao nível de quarteirão (pode-se ir além, e obter a imagem de uma casa ou de um prédio).
Além de desenvolver mapas, o sensoriamento remoto permite, ainda, obter informações sobre áreas minerais, bacias de drenagem, agricultura, florestas; fazer previsões com relação ao planejamento urbano e regional; monitorar desastres ambientais, como enchentes, poluição de rios e reservatórios, erosão, deslizamentos de terras, secas; monitorar desmatamentos; realizar estudos sobre correntes oceânicas e movimentação de cardumes, aumentando, assim, a produtividade da atividade pesqueira; realizar estudos para a construção de rodovias e linhas de fibra ótica; fazer estimativas de áreas plantadas em propriedades rurais para fins de fiscalização do crédito agrícola; identificar áreas de preservação permanente e avaliar o uso do solo; implantar pólos turísticos ou industriais; avaliar o impacto da instalação de rodovias, ferrovias ou de reservatórios etc.
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