Mais da metade do território peruano está na AMAZÔNIA, e aproximadamente metade da área amazônica já foi destinada legalmente à exploração empresarial de pretróleo e gás natural.
No entanto, a prospecção desses recursos e a mineração enfrentam forte pressão de grupos ambientalistas e indígenas pelo risco de poluição, de comprometimento da biodiversidade e de ocupação das terras da população nativa.
Nos últimos anos, a disputa entre o governo e os índios se intesificou.
Em 2008, dois decretos presidenciais autorizavam empresas mineradoras e petrolíferas a comprar terras dos nativos e a explorar os recursos naturais da Amazônia.
Os decretos foram revogados pelo Congresso peruano em seguida, mas a tensão persistiu.
Uma nova e controversa legislação sobre a floresta voltou a provocar conflitos, e, em junho de 2009, 25 policiais e dez índios morreram em enfrentamentos na cidade de Bagua.
Em maio de 2010, o Congresso aprovou uma lei que obriga o Estado a submeter a consulta popular medidas que afetem o território e as tradições de comunidades nativas.
No mesmo mês, contudo, o governo anunciou a abertura de nova licitação para explorar pretróleo na região amazônica, numa área de 10 milhões de hectares.
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