22 junho 2012
Herança da repressão
Mais de 25 anos após a ditadura,o país ainda busca consenso em relação à abertura dos arquivos da repressão e à investigação dos torturadores, o Brasil ainda está negociando com o seu passado, na tentativa de encontrar a melhor maneira de lidar com as sombras de um longo período de repressão, a ditadura militar (1964-1985).
Em 2011, 26 anos após o fim desse regime,duas propostas que se encontram no Congresso Nacional podem ajudar a jogar luz sobre esse período sombrio: a criação da Comissão da Verdade e o dim do sigilo eterno de documentos da época.
O passo incial nessa direção foi dado em 2009, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Palno Nacional dos Direitos Humanos (PNDH), um protocolo de intenções para orientar a criação de leis de proteção aos direitos humanos.
O plano trouxe a orientação de investigar, identificar e punir os torturadores daquele período, além de tratar de outros temas, com a legalização do aborto e a regulamentação do casamento civil entre homossexuais. Logo após sua publicação, porém, comandantes das forças Armadas expressaram descontentamento e teriam ameaçado renunciar ao cargo caso o presidente mantivesse a proposta de criação de uma Comissão geral da Verdade para esclarecer as torturas e os assasinatos realizados por agente do estado conta os opositores da ditadura.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postar um comentário