06 junho 2012
O mundo cai na rede e aprende como usá-la
Cresce a importância das redes sociais, nas quais as pessoas mantêm contato e se organizam de acordo com interesses comuns.
O mundo testemunhou recentemente uma onda de revoltas populares no países árabes. tudo começou na Tunísia, no movimento que ficou conhecido como Revolução de Jasmim, e o uso da internet foi parte importante no movimento. Em dezembro de 2010, um jovem com nível superior, que ganhava a vida como vendedor ambulante de frutas e legumes, ateou fogo ao próprio corpo depois que policiais confiscaram sua banca. A foto do suicídio espalhou-se pela internet e causou revolta. A partir daí, jovens indignados com a situação organizaram passeatas e protestos utilizando sites de redes sociais.
O movimento se espalhou pelo país. Após semanas de protestos, em 14 de janeiro de 2011, o ditador Zine el-Abidine Ben Ali, no poder havia 23 anos, deixou o cargo. O movimento tunisiano serviu de inspiração para outros países da região.
Utilizando portais como Facebook e Twitter, ativistas tunisianos e egípcios evitaram os censores e as mídias controladas pelos governos para mobilizar novos protestos contra a falta de democracia e também para trocar experiência sobre como escapar da vigilância utilizando a tecnologia digital, repassar informações sobre torturas e mortes ocorridas e compartilhar dicas práticas sobre como enfrentar balas de borracha, organizar barricadas e levar adiante táticas de resistência não violentas.
Uma série de vídeos, blogs e mensagens instântaneas também foi utilizada para informar o mundo sobre os acontecimentos.
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