A possibilidade de usar armas atômicas em conflitos continua a causar tensão nas relações internacionais, em que nos mobilizam.
Em 8 de junho de 2011, o Irã anunciou que iria transferir sua produção de urânio altamente enriquecido para instalações subterrâneas e que a produção iria triplicar de agora em diante.
O país refere-se ao urânio enriquecido a 20%, o que permite seu uso para aplicações médicas e também como combustível para submarinos nucleares.
Até então, o Irã realizava esse processo na usina Natanz, considerada mais vulnerável a algum eventual ataque externo. Agora, transfere-se para a de Fordow, muito mais protegida por ser subterrânea.
O anúncio foi considerado uma resposta de força à pressão dos países ocidentais e da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o programa nuclear do Irã.
O país, porém, afirmou que a transferência deve ocorrer "sob fiscalização da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)".
Imediatamente, países como Estados Unidos e França reagiram. Os franceses dissseram que era uma " provocação". O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou que poderá haver novas sensações contra o país.
O braço de ferro já ocorre há anos, e nada indica uma solução no horizonte.
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