15 junho 2012
Terrorismo global
Vários grupos denominando Al Qaeda, ou agindo em nome de seus objetivos, passaram a organizar atentados de impacto na Europa (Madri em 2004, Londres em 2005), no norte da África, no Oriente Médio e em outras partes da Ásia.
Sua atividade consolidou a transformação da Al Qaeda, idealizada por Bin Laden, numa organização com estrutura descentralizada e difusa, que opera em braços autônomos.
Nessa organização em rede, os grupos afiliados contam principalmente com a liderança ideológica de Bin Laden e da Al Qaeda central, baseada no Afeganistão e no Paquistão.
Ao mesmo tempo, têm autonomia para conduzir as operações - arrecadar fundos, recrutar militantes e realizar ataques. De acordo com Intel Center, o instituto que monitora grupos terroristas, a Al Qaeda possui atualmente ao menos 14 grupos afiliados, que mantêm operações em quase 30 países.
A maioria dos especialistas acredita que a morte de Bin Laden terá um impacto limitado no potencial da Al Qaeda de prosseguir com ações terroristas, uma vez que os grupos afiliados atuam com independência.
Além disso, Bin Laden estava distante do dia a dia da Al Qaeda exercendo pouca influência direta sobre os efetivos.
Esse papel estava com o seu número 2, o médico egípcio Ayman al Zawhari, agora o novo líder do grupo.
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