O terremoto e o tsunami que o seguiu provocaram a pior tragédia no Japão desde o fim da II Guerra Mundial, o sismo liberou uma quantidade de energia equivalente a 27 mil bombas atômicas iguais à que arrasou a cidade de Hiroshima, em 1945.
As forças geradas durante o fenômeno, como acontece com os grandes terremotos, mexeram com o eixo da terra, deslocando-o em cerca de 10 centímetros.
O epicentro do terremoto ocorreu a 130 quilômetros da costa japonesa, mas a pouca profundidade, o que aumentou o poder de destruição do tsunami.
O deslocamento da água do maremoto alcançou cerca de 600 quilômetros por hora, com um poder de destruição devastador. Ao chegar à costa do Japão, as ondas arrastaram carros, edificações, navios e aviões.
Quase 2 milhões de residências ficaram sem energia elétrica, e 1,4 milhão de pessoas, sem água. Apesar do aparato tecnológico e do sistema de alerta, 100 dias após a tragédia 139 mil permaneciam abrigadas em 2.350 refúgios de emergência, pois suas residências foram totalmente destruídas ou ficaram na zona de exclusão do acidente nuclear.
A usina atômica mais atingida foi a central ukushima Daiichi, uma das maiores do mundo. O governo teve de emitir um alerta de "emergência nuclear" por causa dos riscos, em razão dos graves danos nos reatores nucleares.
Técnicos e militares lutaram dia e noite para reduzir a temperatura dos reatores, tentando evitar um vazamento radioativo.
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