06 junho 2012
Impasse no acordo do clima
Sem acordo para o período após o Protocolo de Kyoto, conferêcia só aprova medias para amenizar consequências do aquecimento global.
Quase 15 anos depois da adoção do Protocolo de Kyoto, que estabeleceu medidas para reduzir mundialmente a emissão de gases poluidores na atmosfera, os governos do mundo tudo não conseguiram chegar a um novo acordo, em reunião no México, em dezembro de 2010. A vigência do Protocolo de Kyoto termina em 2012, e, sem um novo acordo, recua a articulação global para combater os gases que reforçam o efeito estufa.
O efeito estufa é um fenômeno natural que permite à atmosfera da Terra reter parte do calor que o sol envia ao planeta, o que mantém a temperatura média em torno de 14ºC, que é essencial para boa parte das formas de vida.Acontece que a temperatura do planeta varia por causas naturais- alternando idades do gelo com períodos mais quentes. Atualmente, a maior parte dos cientistas acredita que as ações humanas desde a Revolução Industrial, há mais de 200 anos, reforçam o efeito estufa e provocam o aquecimento global. Ele estaria ocorrendo em razão do acúmulo de carbono na atmosfera, presente em gases resultantes das atividades humanas: como o dióxido de carbono, liberado na queima de gasolina, carvão e madeira. O metano liberado por esgoto, decomposição do lixo e digestão do gado. O óxido nitroso liberado por diferentes meios.
O aquecimento global pode ter importantes consequências: o aumento das chuvas em algumas regiões- o que provoca deslizamentos em áreas urbanas e inundações de várzeados de rios-, o avanço do mar em áreas litorâneas rasas, o agravamento das secas, com quedas na produção de alimentos e eventual escassez de alimentos.
Por causa disso, governos do mundo todo buscam se articular para tentar diminuir a emissão dos "gases estuda". A dificuldade nos acordos é decidir quem paga a conta, já que as medidas, além do ernorme custo econômico, podem implicar redução da própria atividade econômica em boa parte dos países. Sem avançar no principal, a conferência do México, em 2010, acabou se resumindo a tomar decisões para ajudar os países mais pobres a enfrentar as possíveis consequências do aquecimento global.
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